Valterci Santos/Gazeta do Povo
Executivos de várias partes do mundo participam do programa do HSBC no litoralPreocupação que reverte em lucros
29/04/2011 | 00:58 | JULIANA GONÇALVES, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO - GUARAQUEÇABA- Saiba mais
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Os chamados “champions” são selecionados anualmente e organizados em 10 grupos de 12 colaboradores, que passam pelo treinamento ao longo do ano. Em fevereiro, o grupo em treinamento tinha vindo do México. Miguel Laporta é um dos mexicanos e diretor de sustentabilidade corporativa do HSBC em seu país. Para ele, não é fácil ficar fora do escritório por uma semana inteira. “Mas é importante estar aqui para entender a razão das pesquisas. Andamos horas dentro da floresta, nos sujamos e levamos picadas de insetos, mas passamos a entender por que tudo isso é feito aqui.”
Segundo ele, outro ponto importante é a oportunidade de conhecer os colegas de trabalho. “Muitas pessoas que estão aqui só conhecemos por mensagens eletrônicas e conferências. Esta convivência torna mais fácil o desenvolvimento de ações estratégicas para a instituição.”
Não é só para conscientizar seus colaboradores que o HSBC investe na cultura da sustentabilidade. O foco também são os negócios. Ali, os participantes devem detectar oportunidades que envolvam sustentabilidade e criar projetos que terão um ano para serem aplicados. Além disso, eles têm a obrigação de passar essa cultura aos colegas de trabalho. “Sabemos que vamos ter de educar os outros e ensiná-los a combater as mudanças climáticas. Não é uma tarefa fácil porque 90% do problema é causado por pessoas como nós”, avalia a inglesa Jane Lawrie, chefe regional de Operações de Seguro na América Latina.

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