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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nova corrente marítima poderá mudar características do clima no Hemisfério Norte


Corrente é importante para a circulação de água que chega ao norte do planeta

Cientistas navegam pelo mar islandês enquanto medem a nova corrente marítima
Cientistas navegam pelo mar islandês enquanto medem a nova corrente marítima (Woods Hole Oceanographic Institution)
Uma equipe internacional de pesquisadores confirmou a presença de um sistema profundo de circulação oceânica que pode influenciar significativamente no clima da Terra. A corrente, situada próxima a Islândia e chamada Jato Norte Islandês (NIJ, na sigla em inglês), tem um papel importante na circulação termoalina, o movimento global de águas pelas diferenças de temperatura e salinidade. O trabalho foi publicado no periódico Nature Geoscience

O clima do planeta está ligado à circulação das águas dos oceanos. A circulação termoalina transporta a água quente para as latitudes mais altas e isso esquenta o ar no Hemisfério Norte. Em seguida a água esfria, afunda e retorna ao equador em grande profundidade. Como um grande rio que recebe afluentes, a circulação termoalina também recebe correntes menores que se iniciam em outras regiões. A NIJ, por exemplo, se inicia na região da Islândia. 

A descoberta da NIJ, afirmam os pesquisadores, tem ramificações importantes no impacto da circulação das águas no clima. Isso porque pesquisadores do mundo todo acreditam que a corrente termoalina está diminuindo de velocidade por causa do aumento de temperatura global. 

A grande quantidade de água proveniente de gelo derretido e outros fenômenos climáticos estão chegando ao norte do Atlântico Norte. Lá, essa água congela, não afunda e diminui a quantidade de água quente que poderia chegar ao Hemisfério Norte novamente. A longo prazo, essa série de situações pode levar a um clima mais gelado no Hemisfério Norte uma vez que a quantidade de água que poderia esquentar o ar seria menor. 

Se uma grande quantidade dessa água vier da NIJ, uma corrente desconhecida até então, os cientistas precisarão repensar quão rápido a conversão de água quente em fria ocorre na corrente termoalina e se esse processo é alterado pela alta da temperatura global. Os resultados levantam perguntas sobre como a circulação mundial dos oceanos vai responder as mudanças climáticas. O próximo passo é fazer uma análise de campo para quantificar e distinguir a NIJ de outras correntes.

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