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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nascente do Amazonas pode virar área protegida no Peru

Membros da expedição que localizou origem do rio, a mais de 5 mil metros de altura, querem proteger a região da mineração

Rio Amazonas visto do espaço
Rio Amazonas visto do espaço (Nasa/Photodisc/ThinkStock)
Os expedicionários que encontraram a nascente do Rio Amazonas no desfiladeiro de Apacheta, no sul do Peru, em 1996, farão uma proposta para que a região seja declarada área natural de preservação pelo governo peruano. O objetivo é proteger a região da mineração. A informação foi divulgada pelo próprio grupo em entrevista à imprensa.


O presidente da Sociedade Geográfica de Lima, Zaniel Novoa, disse que neste ano entregará considerações técnicas às autoridades da província de Caylloma e do governo regional de Arequipa, onde o desfiladeiro de Apacheta está localizado, para que eles façam a solicitação formal ao governo federal. O estudo vai defender a importância geográfica e cultural da região.

A expedição

A expedição Amazon Source 96 encontrou a origem do Rio Amazonas no desfiladeiro de Apacheta, na cordilheira Chila, no Peru, a mais de cinco mil metros de altura. O grupo era chefiado pelo explorador polonês Jacek Palkiewicz e tinha integrantes da Sociedade Geográfica de Lima.
Para o grupo, a declaração de área protegida se justifica: trata-se de preservar a origem do maior rio do planeta e do maior sistema hidrográfico do mundo. Além disso, Novoa acredita que sua preservação estimulará o turismo, favorecendo os moradores da região.
Jacek Palkiewicz, que liderou a expedição, aproveitou para lembrar que sua pesquisa foi confirmada no ano passado por informações do satélite coreano KOMPSAT-2, descartando a hipótese de que o rio tenha origem nas águas de uma lagoa ao pé do pico Mismi. Os pesquisadores visitaram a região no último fim de semana para participar da inauguração de um monumento na nascente do rio.
As autoridades de Caylloma esperam que o estado declare como área natural de proteção um terreno de 47,5 mil hectares, com um conjunto de picos da cordilheira Chila, morros, vales glaciais e lagoas.
Os representantes da mineradora Bateas, filial da canadense Fortuna Silver Mines, que tem lotes nos arredores, afirmaram que deixarão a área desde que sua situação legal seja definida.
(Com agência EFE)
Fonte - VEJA.com

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