De acordo com o ministro, o governo pretende dialogar com as entidades para elaborar, em 90 dias, os primeiros fundamentos do marco regulatório. "É preciso dar tranquilidade para que as entidades se dediquem àquilo que é o essencial e não se vejam muitas vezes responsabilizadas, onerosamente, depois de tanto trabalho e de tanta dedicação", defendeu. Segundo o ministro, a União não pode prescindir da colaboração das ONGs. "O governo não pode sozinho cuidar de todas as questões do País", argumentou.
Carvalho defendeu a criação de novas regras para doações às entidades. "Cabe também repensarmos toda a legislação relativa às doações. No Brasil, se conseguirmos mudar a lei de doações para além dos recursos públicos, poderemos também contar com recursos da generosidade empresarial", completou. Ao justificar a proposta, o ministro citou o exemplo de um escritor que doou uma fazenda equipada para a Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo e que teve de pagar mais de R$ 400 mil em impostos para concretizar a cessão. "Não é possível que a gente siga punindo aqueles que generosamente entregam seus bens para uma causa social", comentou.
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