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quinta-feira, 12 de abril de 2012

O lar doce lar de Bambi

Gabriel Azevedo / Gazeta do Povo
Gabriel Azevedo / Gazeta do Povo / No bosque, os visitantes fazem um tour guiado por pequenas estradas suspensas de madeiraNo bosque, os visitantes fazem um tour guiado por pequenas estradas suspensas de madeira
O Parque Nacional Los Arrayanes, em Villa La Angostura, na Argentina, inspirou Walt Disney a criar a floresta do cervo mais famoso do mundo
Publicado em 12/04/2012 | GABRIEL AZEVEDO
Em 1941, no auge da Segunda Guerra Mundial, o roteirista e animador Walt Disney, criador dos personagens Mickey e Pato Donald, visitou a América do Sul. Embora os motivos da viagem não tenham sido bem esclarecidos – alguns dizem que a “missão” era impedir o avanço da simpatia pelo nazismo por aqui –, o fato é que ela rendeu dois desenhos: Zé Carioca e Bambi.
Mesmo que o Bambi seja uma adaptação de um romance austríaco, alguns moradores de Villa La Angostura, na Argentina, afirmam que a floresta em que o cervo vi­­via foi inspirada no bosque de Arrayanes, localizado no Parque Nacional dos Arrayanes, na península de Que­­trihue. No desenho de Walt Disney, lançado em 1942, é lá que Bambi perde a sua mãe, assassinada por um caçador.

Gabriel Azevedo / Gazeta do Povo
Gabriel Azevedo / Gazeta do Povo / Bosque de Arrayanes: Árvores de até 500 anos de idade e 20 metros de alturaAmpliar imagem
Bosque de Arrayanes: Árvores de até 500 anos de idade e 20 metros de altura
Serviço:
Parque Nacional dos Arrayanes
O catamarã Futaleufu parte três vezes por dia (às 11h, 14h30 e 17h30) do porto Bahía La Mansa e custa R$ 100 por pessoa. O passeio tem duas horas e meia de duração. Para quem preferir ir a pé, é cobrado o valor de R$ 25 por pessoa para entrar no parque, que funciona todos os dias, o ano inteiro.
Ainda que a história gere algumas controvérsias sobre sua veracidade, faz sentido que Walt Disney tenha se impressionado com o bosque de Arrayanes, onde árvores de até 500 anos de idade atingem 20 metros de altura, têm troncos grossos, tortos, e revestidos com uma casca fria de cor acanelada e manchas brancas.
De acordo com os guias argentinos, as flores das árvores, pequenas e brancas, eram usadas pelos mapuches – indígenas que habitavam a região antes da colonização – como analgésico para dores intestinais e musculares. Eles também usavam as flores para fazer chicha, uma bebida alcóolica fermentada, feita pelos índios andinos.
Diferente da década de 1940, hoje, a maneira mais fácil de chegar até a floresta de Arrayanes é de barco. O catamarã Futaleufu parte três vezes por dia do porto Bahía La Mansa, em Villa La Angostura, para península de Quetrihue. São 1h30 de navegação pelo lago Nahuel Huapi. No bosque, os visitantes fazem um tour guiado por pequenas estradas suspensas de madeira. O passeio dura uma hora: meia hora caminhando e meia hora livre para comer um lanche na “Casa do Bambi”.
Para os mais aventureiros (e dispostos), também é possível caminhar ou pe­­da­­­­lar até a Península de Quetrihue. O percurso tem 24 quilômetros (ida e volta) e dura o dia inteiro.
Independente de qual seja o caminho escolhido, os dois valem a pena. Os guias locais aconselham a ir de barco e voltar a pé. Na trilha, o visitante tem contato com orquídeas, maqui, louro, mutisia e trepadeiras. De barco, as baías com águas cristalinas de Balsas, Cumelén e Manzano, e a Cordilheira dos Andes, são os cenários que acompanham o visitante até o bosque.
O jornalista viajou a convite da Pastoral do Turismo do Brasil.

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