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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Comunidade busca participação no Parque Nacional das Ilhas dos Currais

2013-09-19. Reunião Currais
O Instituto Federal do Paraná (IFPR), em Paranaguá, sediou o primeiro debate com a comunidade sobre o Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais, criado em julho pela presidente Dilma Roussef.
A discussão integrou a programação do “I Encontro Internacional sobre Etnicidade e Populações Autóctones - Rede Cepial” do IFPR, realizada no dia 19 de setembro. Além de estudantes e professores que participavam do evento, estiveram presentes integrantes do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e de outras organizações. A Associação MarBrasil intermediou a conversa.

“Esta é a primeira vez que o ICMBio vem a uma reunião pública discutir sobre uma Unidade de Conservação”, destacou o coordenador regional do instituto em Florianópolis, Daniel Penteado.

Um dos projetos da Associação MarBrasil que está em andamento é o Projeto Currais, patrocinado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção a Natureza, que visa gerar informações sobre a biodiversidade das três ilhas que compõem o arquipélago de currais e suas formas de uso, como a pesca. 

Para Allan Krelling, coordenador da iniciativa, a reunião foi positiva. “Houve uma aproximação do Instituto Chico Mendes com a comunidade. Creio que o Projeto Currais também saiu fortalecido, pois os participantes compreenderam que este tem objetivos científicos e que não foi a equipe quem fomentou a criação do parque sem consulta pública”, explica.

Foram levantados vários questionamentos pela comunidade, entre eles o objetivo de criação do parque e a ausência de uma consulta pública, do modo como foi realizada nas outras unidades do país. Todas as questões foram respondidas pelos representantes do ICMBio, que ficaram à disposição para realizar novos encontros.

Segundo Krelling, a criação de uma agenda conjunta é fundamental para que haja um entendimento entre comunidade e autoridades. “Não é possível continuar realizando a conservação sem haver consulta a população, ou ainda o estabelecimento de Unidades de Conservação surgidas de gabinetes. Os impactos negativos são para toda a comunidade, para pesquisadores e até mesmo para os gestores dessas áreas”, finaliza.

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