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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Bitucas coletadas em Porto Alegre serão aproveitadas na geração de energia e cimento

Todas as bitucas recolhidas durante a alta temporada terão seu poder calorífico utilizado na produção de cimento - Fotos: Divulgação

Situada em Imbituba, ao sul de Santa Catarina, a Praia do Rosa conta atualmente com um projeto de gestão ambiental de bitucas de cigarros. Desde o dia 18 de dezembro, quem frequenta do Rosa Norte ao Rosa Sul tem a opção de descartar as pontas de cigarro em uma das 11 bituqueiras instaladas nas entradas de acesso à praia junto às lixeiras. Em apenas dez dias, 15 mil bitucas já foram descartadas nos coletores, deixando de poluir a areia e prejudicar a fauna.

Praia sem Bituca, realizado aos moldes do projeto Poa Sem Bituca, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, prevê o coprocessamento das pontas de cigarro. Todas as bitucas recolhidas durante a alta temporada terão seu poder calorífico utilizado na produção de cimento, substituindo o uso do coque de petróleo nos fornos. O procedimento controlado é utilizado há mais de 40 anos em países europeus e no Japão. Até as cinzas são aproveitadas na produção de cimento.


Mentor da iniciativa, o empresário Flávio Costa Leites também pensou na praticidade dos fumantes. Quem passa o dia na Praia do Rosa certamente irá encontrar promotores com porta-bitucas. Vendidos na areia, a custo módico, os porta-bitucas vêm com o emblema do projeto e em diferentes estampas. "Sabemos que geralmente o fumante tem o cacoete de arremessar a bituca no chão, pois afirma que não há lugar para apagar a bagana. Com os porta-bitucas, este problema é resolvido. Além de ser prático e fácil de carregar em qualquer lugar, também é um suvenir com função sustentável", destaca.


O coordenador do Movimento Rosamor, Zeno Castilho, trabalha em diversas frentes para reduzir a quantidade de resíduos descartada de fora irresponsável por turistas. Ele mobilizou empresários da região para tentar fazer com que a Praia do Rosa se torne, já neste veraneio, a mais limpa do país. “Temos muitos problemas com a gestão dos resíduos aqui no Rosa, principalmente na virada do ano", afirma.

O projeto Praia Sem Bituca, da empresa Eco Prática, tem o apoio de movimentos de cuidado com o Rosa e de empresários locais, que ajudam a viabilizar economicamente a iniciativa, tais como Movimento Rosamor, Casarão do Rosa, Virada Mágica, Flor do Mar - Casas para Alugar, Rosa Grill, Gralha Azul, Art&Casa, Albergue Explorer e Rosa Hara.


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A estimativa do Ministério da Saúde é que cada fumante produza, em média, 20 bitucas por dia Foto: vcheregati/Flickr/CC


Porto Alegre é a capital brasileira com o maior número de fumantes, cerca de 250 mil. A estimativa do Ministério da Saúde é que cada fumante produza, em média, 20 bitucas por dia. Ao pensarem nisso, o DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) e a empresa Eco Prática deram início na quinta-feira, 23 de julho, ao projeto Poa Sem Bituca, pioneiro em descarte adequado de bitucas de cigarro no País.
A companhia vai instalar bituqueiras em lixeiras tipo bolinha. As bitucas coletadas serão encaminhadas para empresa de coprocessamento e aproveitadas na geração de energia na produção de cimento.
Com o apoio do poder público, a nova etapa de implantação do projeto é a busca por parceiros comerciais e financiadores da iniciativa
“Temos a geração de cerca de cinco milhões de pontas de cigarro diariamente na capital e boa parte deste resíduo acaba sendo jogado de forma irresponsável nas ruas, praças, parques e canteiros. Este, além de ser um resíduo tóxico, é de difícil catação por parte dos garis. Esta iniciativa é mais uma forma de sensibilizarmos a população para o descarte adequado dos resíduos”, afirmou ao jornal O Sul o diretor-geral do DMLU, André Carús.
Carús lembrou ainda que, conforme o novo Código Municipal de Limpeza Urbana, o descarte inadequado de bitucas pode gerar multa de 297,35 reais.
O diretor-presidente da Eco Prática, Flávio Costa Leites, destacou que, com o apoio do poder público, a nova etapa de implantação do projeto é a busca por parceiros comerciais e financiadores da iniciativa. “Nossa meta é ter pelo menos quatro mil bituqueiras implantadas na cidade em um ano, a contar de hoje. Mas queremos chegar a dez mil bituqueiras em pouco tempo. Para isso, vamos buscar novas parcerias, a fim de implantar coletores em frente de bares, restaurantes, casas noturnas e locais de concentração de fumantes”, explicou.

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