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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Rio+20 é ocasião para repensar práticas

Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Jonathan Campos/ Gazeta do Povo / Guilherme Bampi, da Madeplast: resíduos descartados pela indústria tornam-se ma­téria prima
Guilherme Bampi, da Madeplast: resíduos descartados pela indústria tornam-se ma­téria prima
Ações ambientalmente corretas ajudam a desenvolver o negócio e a fortalecer a marca, segundo pesquisa do Sebrae
14/06/2012 | 00:20 | JOÃO PEDRO SCHONARTH
Um estudo do Sebrae nacional mostra que 81% dos micro e pequeno empresários brasileiros não sabem o que é a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sus­ten­tá­vel, que começou ontem no Rio de Janeiro. Para especialistas, empresas grandes ou pequenas precisam se basear no tripé econômico, social e ambiental, tanto para o desenvolvimento sustentável do negócio – e do país – quanto para o fortalecimento da marca, já que os consumidores estão cada vez mais atentos a esses temas.
A pesquisa, divulgada no mês passado, mostra ainda que 70% dos micro e pequeno empresários realizam coleta seletiva de lixo, 72% fazem o controle do consumo de papel, 80% monitoram o consumo de água e 81%, o de energia, e 65% fazem a destinação adequada de resíduos tóxicos, como solventes, produtos de limpeza e cartuchos de tinta. Por outro lado, 51% não usam materiais recicláveis no processo produtivo, 83% não reutilizam água e 50% não reciclam pilhas, baterias ou pneus. Foram entrevistados 3.904 empresários no país, dos quais 268 (6,9% do total) no Paraná.
Entenda
Conferência discute agenda para as próximas duas décadas
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começou ontem e vai até 22 de junho, no Rio de Janeiro. A Rio+20 é chamada assim porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e durante o evento será discutida uma agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009. O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
Ponha em Prática
Exemplos de práticas fáceis de serem adotadas por pequenas empresas:
• Fazer a coleta seletiva de lixo.
• Controlar o consumo de papel, água e energia.
• Realizar a destinação adequada de resíduos tóxicos, como solventes, produtos de limpeza e cartuchos de tinta.
• Buscar usar matérias primas ou materiais recicláveis no processo produtivo.
• Planejar, mesmo que a longo prazo, a realização de captação de água de chuva ou reutilização de água.
• Procurar reciclar pilhas, baterias ou pneus.
No estado há bons exemplos. Como a Madeplast, de Curitiba, que atua nos mercados da indústria da transformação e de construção civil com a madeira ecológica. A pequena empresa vai expor seus produtos na Rio+20, após inovar através de pesquisas junto a universidades.
“A madeira plástica substitui a madeira de forma sustentável. Para isso usamos resíduos plásticos descartados pela indústria e restos de madeira e serragem vindos de madeireiras legalizadas. Desenvolvemos a tecnologia em parceria com instituições de ensino. É uma tecnologia brasileira. Estamos honrados em participar da Rio+20 e disseminar a ideia sustentável”, comemora Guilherme Hoffmann Bampi, superintendente da Madeplast.
Boas práticas
Não é preciso criar um produto inovador para uma empresa ser considerada sustentável. Ideias simples podem fazer a diferença e trazer reconhecimento ao negócio, segundo Joana D’Arc Julia de Melo, coordenadora estadual de Empreendedorismo do Sebrae/PR. “É preciso definir uma agenda estratégica baseada no tripé econômico, social e ambiental. As pequenas empresas têm o benefício da comunicação direta com a equipe para promover mudanças, como economizar água e energia, por exemplo. É preciso começar por ações mais simples para gradativamente adotar uma agenda de maior complexidade”, salienta.
Para Norman de Paula Ar­­ruda Filho, presidente do Isae/FGV, o dado de que 81% dos empresários não conhecem a Rio+20 reflete um pouco o posicionamento da sociedade brasileira quanto ao tema. “Não houve a associação do evento global a uma agenda de processos da sociedade como um todo”, destaca.

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