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terça-feira, 8 de abril de 2014

PR e SP unidos pela salvaguarda do Fandango



Comunidades do litoral norte do Paraná e do litoral sul de São Paulo discutem os meios de salvaguardar e promover o fandango, declarado Patrimônio Cultural do Brasil em 2012.
No dia 22 de março, na Casa do Patrimônio Vale do Ribeira, em Iguape (SP), foi realizada a primeira reunião entre fandangueiros, estudiosos e as superintendências do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) do Paraná e de São Paulo. Novos encontros e eventos estão sendo programados pelo grupo.

O Fandango Caiçara foi registrado como Patrimônio Cultural Brasileiro em novembro de 2012.Hoje em dia, as comunidades caiçaras comemoram com fandango os aniversários, casamentos, batizados, a Festa de São Pedro, as romarias do Divino e a louvação a São Gonçalo. São momentos onde a comunidade atualiza as notícias e reforça as relações de parentesco, a convivência entre tocadores, dançadores, preservando a memória e a prática das diferentes músicas e danças. Mas nem sempre foi assim. Antigamente, o Fandango era muito mais presente na vida da comunidade. 
Muito além de um estilo musical, o fandango e compõe um universo cultural complexo, articula relações de parentesco, compadrio, trabalho e amizade. É na estrutura poético-musical de seus versos, na sonoridade de seus instrumentos, movimentos e gestualidades específicas de suas danças que o fandango “bate o pé” e permanece entre as variadas práticas caiçaras.

Entrecortando relações marcadas por essa identidade, o fandango, em suas afinações, acordes e timbres forma um universo musical específico, transitando pela fé, festa e trabalho. Neste contexto, os bons bailes de fandango, marcados pela fartura de comida e bebida, eram o “pagamento” oferecido pelos donos das casas beneficiadas pelo dia de trabalho realizado pela comunidade. 

A sala com chão de madeira era a única exigência para a realização dos bailes, que além de uma função produtiva, facilitava e estreitava os laços sociais entre os vizinhos, permitindo a troca de informações e, muitas vezes, promovendo namoros e casamentos.

Sob a melodia de violas e rabecas a memória caiçara se atualiza e continua entre a juventude que se faz presente. Quando acontece o fandango é momento de troca e diálogos intergeracionais, afirma-se aí a dinâmica que envolve as manifestações culturais populares.

Hoje em dia, as comunidades caiçaras comemoram com fandango os aniversários, casamentos, batizados, a Festa de São Pedro, as romarias do Divino e a louvação a São Gonçalo. São momentos onde a comunidade atualiza as notícias e reforça as relações de parentesco, a convivência entre tocadores, dançadores, preservando a memória e a prática das diferentes músicas e danças. 

Presentes ao evento:
  • Paulo Moura Peters (Iphan-DF)
  • Zé Muniz, Leandro Diéguiz Gonçalves e Eduardo Shotten (Guaraqueçaba-PR)
  • Nemésio Costa do Grupo Pés de Ouro (Paranaguá-PR)
  • Beto Bertagna e Rosiane Nunes (Iphan-SP)
  • José Fermino Marques da Rede Cananéia
  • Patrícia Martins (IFPR e da Associação Mandicuera de Paranaguá-PR)
  • Joana Ramalho Correa da Associação Cultural Caburé (Rio de Janeiro)
  • Dauro Marcos de Padro da Associação de Jovens da Juréia (Iguape-SP)
  • Natália Brayner do Departamento do Patrimônio Imaterial (DPI do Iphan-DF)
  • Fernando Oliveira Silva do Ponto de Cultura Caiçaras (Cananéia-SP)
  • Josimar Rio Branco do Partamento de Cultura de Iguape-SP
  • Myrian Teresa Sginori do Patrimônio do Vale do Ribeira
  • Julia Basso Driessen da Fuá Produções (Curitiba)
  • Lúcia Souza (Iguape-SP)


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